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Tertúlia: “Conciliação da vida profissional e familiar” - Bragança



A tertúlia realizar-se-á no dia 22 de Outubro em Bragança e contará com 8 participantes principais que debaterão como questão central a “Conciliação da vida profissional e familiar”, com o objectivo de encontrarem medidas para uma melhor conciliação das responsabilidades profissionais e familiares, que constitui uma faceta essencial das sociedades modernas. Neste processo sobressaem-se duas vertentes: por um lado a inclusão equitativa das mulheres no mundo do trabalho e por outro a responsabilização dos homens nas tarefas domésticas.

No final a tertúlia será aberta a comentários e/ou questões da plateia.

Tertulianos:

- Daniela Monteiro (Mestra em Serviço Social; Técnica de Serviço Social do Projecto Sinergias e Docente na Universidade Católica)
- Benedita Aguiar (Coordenadora do Projecto Sinergias,mestra em Psicologia da Saúde, diplomada em estudos avançados em Psicobiologia, mãe de dois filhos)
- Dr. Carlos Aguiar (Presidente da Associação Famílias)
- Ana Cracel (Assistente Social da Associação Famílias)
- Helena Silva (Psicóloga)
- Paula Massa (Administrativa, mãe de dois filhos)
- Regina Silva (Mestra em Comunicação social, Técnica de comunicação do Projecto Sinergias, mãe de um filho)
- Hugo Mendes (informático, pai de um filho)

Tertúlia: “Conciliação da vida profissional e familiar” - Braga



A tertúlia realizar-se-á no dia 15 de Outubro em Braga e contará com 8 participantes principais que debaterão como questão central a “Conciliação da vida profissional e familiar”, com o objectivo de encontrarem medidas para uma melhor conciliação das responsabilidades profissionais e familiares, que constitui uma faceta essencial das sociedades modernas. Neste processo sobressaem-se duas vertentes: por um lado a inclusão equitativa das mulheres no mundo do trabalho e por outro a responsabilização dos homens nas tarefas domésticas.

No final a tertúlia será aberta a comentários e/ou questões da plateia.

Tertulianos:

- Daniela Monteiro (Mestra em Serviço Social; Técnica de Serviço Social do Projecto Sinergias e Docente na Universidade Católica)
- Benedita Aguiar (Coordenadora do Projecto Sinergias,mestra em Psicologia da Saúde, diplomada em estudos avançados em Psicobiologia, mãe de dois filhos)
- Dr. Carlos Aguiar (Presidente da Associação Famílias)
- Ana Cracel (Assistente Social da Associação Famílias)
- Helena Silva (Psicóloga)
- Paula Massa (Administrativa, mãe de dois filhos)
- Regina Silva (Mestra em Comunicação social, Técnica de comunicação do Projecto Sinergias, mãe de um filho)
- Hugo Mendes (informático, pai de um filho)

Violência Doméstica - conceito e consequências



Daniela Monteiro, responsável de acção social do projecto e docente da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa, expôs o conceito do fenómeno social da violência doméstica e as suas consequências efectivas, para a vítima e agressor, decorrentes do(s) episódio(s) de agressão.

A equipa do Projecto Sinergias aderiu ao movimento maltratozero... ADERE TAMBÉM.



O primeiro passo para prevenir a Violência Doméstica é a sensibilização, a capacidade para a detectar e a consciência crítica para não a tolerar. Por estas razões, um dos principais objectivos da actual campanha é o aumento da consciencialização dos/as cidadãos/ãs sobre este tipo de violência e o envolvimento da sociedade num compromisso público para a sua erradicação. Esta campanha visa uma actuação mais directa, transmitindo à/ao agressora/agressor uma mensagem inequívoca: a sociedade está alerta e defenderá de forma veemente a vítima.
A ideia-símbolo da Campanha MOSTRA O CARTÃO VERMELHO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA pretende ser o reflexo da repulsa social contra o maltrato, por ser um gesto conhecido de toda a sociedade e, particularmente, no âmbito desportivo: quem não joga “limpo”, fica fora desta sociedade. Cada gesto que mostre o Cartão Vermelho traduzirá a reprovação que todos e todas fazemos do maltrato.
Esperamos que o simbolismo do Cartão Vermelho se generalize e se converta num recurso partilhado de toda uma sociedade que não tolera as agressões e que, de nenhum modo, é cúmplice do maltrato.
Contra a Violência Doméstica, é hora de nos unirmos e actuarmos.
Aqui tens o teu Cartão Vermelho!
Com ele podes expressar a tua repulsa face ao maltrato. Um gesto para manifestares que a violência doméstica não tem lugar na nossa sociedade.

Ligue: 800 202 148 ou 144
www.maltratozero.com

Projecto Sinergias realiza protocolo de parceria com a União de Sindicatos de Braga


Dirigentes Sindicais da União de Sindicatos de Braga

O Projecto Sinergias, promovido pela Associação Famílias e financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH), na tipologia 7.3 de Apoio Técnico e Financeiro às Organizações Não Governamentais estabeleceu um protocolo de parceria com a União de Sindicatos de Braga, cujo objectivo é promover acções de sensibilização, junto dos dirigentes sindicais, no domínio da Igualdade de Oportunidades, designadamente nas temáticas que se relacionam directamente com a esfera laboral.
De acordo com Benedita Aguiar, coordenadora do Projecto Sinergias, “as acções versarão temas diversos, dentro dos quais posso salientar a questão do assédio sexual no local de trabalho, conciliação entre a vida familiar e profissional, maternidade e paternidade, entre outros.” Adiantou que “estas acções assumem uma importância preponderante, uma vez que os dirigentes sindicais, entre outros aspectos, zelam pelo cumprimento do princípio da Igualdade de Oportunidades na esfera profissional. Ao possuírem uma formação mais ampla neste domínio a sua acção será, certamente, mais profícua”.
A primeira acção, que abordou a temática da Igualdade de Género, abrangeu dirigentes sindicais do calçado, malas e afins, da construção civil e madeiras, da indústria metalúrgica, da indústria têxtil e dos transportes rodoviários. Helena Silva, psicóloga que acompanhou a acção, sublinhou o empenho do Coordenador da União de Sindicatos de Braga, Adão Mendes, no desenvolvimento da iniciativa.

Utentes do Projecto Homem sensibilizados para a Igualdade



O Projecto Sinergias tem vindo a desenvolver diversas acções de sensibilização sobre a temática da “Igualdade de Género”, tendo como alvo os mais diversos públicos. Desta vez, em colaboração com a Associação Famílias, foi promovida uma acção de sensibilização tendo como destinatários os utentes do Projecto Homem, em Braga.
De acordo com a coordenadora do Sinergias, a parceria entre a Associação Famílias e o Projecto Homem assume uma especial relevância, pois esta instituição tem vindo a desenvolver, desde 1991, um trabalho com sucesso na luta contra a toxicodependência. «De facto, conseguimos atingir um público com o qual ainda não tínhamos trabalhado, isto é, toxicodependentes em recuperação, o que é uma mais-valia para o impacto do Projecto Sinergias, ao nível das questões de género», adiantou Benedita Aguiar.
A acção, ministrada pela psicóloga Helena Silva, teve como suporte o referencial de sensibilização em igualdade de género produzido pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e versou quatro grandes temas: “Evolução de mentalidades”, como se constroem, reformulam e aprendem valores; “crenças” e atitudes bloqueadoras; estratégias para reforçar a empatia e a capacidade de ecologia afectiva e desenvolvimento da capacidade de negociação e flexibilidade. Como ajustar as necessidades pessoais às necessidades dos outros.
Nos “Aspectos da situação actual das mulheres e dos homens em Portugal”, foram abordados temas como mercado de trabalho, organização da vida familiar, processos de tomada de decisão, linguagem, violência em função do sexo e saúde reprodutiva. No item “Conceitos”, discutiu-se a igualdade, diferença e desigualdade; papeis sociais de género, aspectos históricos dos movimentos feministas e legislação nacional e comunitária sobre igualdade.
Por último, abordou-se a “Intervenção Integrada para a Mudança.
Neste caso, falou-se do direito como motor da igualdade, cidadania e paridade; coeducação para a cidadania, participação equilibrada dos homens e das mulheres na actividade profissional e na vida pessoal e familiar; metodologias e instrumentos de diagnóstico e de intervenção para a igualdade. Segundo a organização, esta acção demonstra a abertura do Projecto Homem para as questões da igualdade de género, sendo que tal acção permitiu dar um contributo para que os utentes sejam, eles próprios, disseminadores do princípio da igualdade. O Projecto Sinergias é financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano.

Estabelecimento Prisional de Bragança promove formação para os Guardas Prisionais, sobre Igualdade de Género


Edifício da Antiga Câmara Municipal de traça setecentista, em 1897 nele se instalou a Câmara, e no primeiro piso, o primeiro Museu Municipal, o Estabelecimento Prisional de Bragança.
http://www.cm-braganca.pt

O Projecto Sinergias tem vindo a desenvolver diversas acções de sensibilização sobre Igualdade de Género, com o objectivo de afirmar esta questão no seio da comunidade, alertando assim para o fenómeno social e para outros aspectos que lhe são inerentes.
Actualmente, o Projecto Sinergias está a dinamizar uma acção de sensibilização sobre Igualdade de Género, destinada aos guardas prisionais do Estabelecimento Prisional de Bragança.
A acção tem como suporte o referencial de sensibilização em Igualdade de Género produzido pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e versará quatro grandes temas: “Evolução de Mentalidades” (como se constroem, reformulam e aprendem valores, “crenças” e atitudes bloqueadoras; Estratégias para reforçar a empatia e a capacidade de ecologia afectiva e Desenvolvimento da capacidade de negociação e flexibilidade. Como ajustar as necessidades pessoais às necessidades dos outros); “Aspectos da Situação Actual das Mulheres e dos Homens em Portugal” (Mercado de Trabalho; Organização da Vida Familiar; Processos de Tomada de Decisão; Linguagem; Violência em função do sexo e Saúde Reprodutiva); “Conceitos” (Igualdade, diferença e desigualdade; papeis sociais de género, aspectos históricos dos movimentos feministas e legislação nacional e comunitária sobre igualdade) e, por último, “Intervenção Integrada para a Mudança” (O Direito como motor da Igualdade; Cidadania e Paridade; Coeducação para a Cidadania, Participação equilibrada dos homens e das mulheres na actividade profissional e na vida pessoal e familiar; metodologias e instrumentos de diagnóstico e de intervenção para a igualdade: acções positivas e transversalidade da dimensão da igualdade nas políticas). No final cada formando fará um guião individual para a promoção da igualdade.
Esta acção demonstra a abertura do Estabelecimento Prisional de Bragança para as questões da Igualdade de Género, sendo que tal acção permitirá dar um contributo para que os guardas prisionais sejam, eles próprios, disseminadores do princípio da Igualdade de Género. Considerando que os Guardas Prisionais integram uma vasta equipa pluridisciplinar cujo objectivo é promover a reinserção dos indivíduos que cumprem a pena, apostando na sua reinserção como Ser Humano com futuro, esta acção de sensibilização procura munir aqueles profissionais de mais conhecimentos para que a sua acção seja mais profícua.

"Há marcas que ninguém deve usar"



VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Cartazes publicitários produzidos pela agência GREY (2008)
para a APAV
Campanha "Há marcas que ninguém deve usar"

A APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima – tem como missão o apoio à vítima prestando-lhe serviços de qualidade e rege-se, entre outros, pelo princípio da NÃO DISCRIMINAÇÃO em função do género, raça ou etnia, religião, orientação sexual, idade, condição sócio económica, nível de escolaridade, ideologia ou outros.

Os serviços prestados são gratuitos e confidenciais.
Fale. Falar ajuda. Peça ajuda à APAV através da Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e do número único de atendimento:
707 2000 77 ou www.apav.pt – apav.sede@apav.pt

"Há marcas que ninguém deve usar"




Spot Televisivo produzido pela agência GREY (2008)
para a APAV
Campanha "Há marcas que ninguém deve usar"

Vídeo produzido para a
Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG)

Campanha Nacional assinala Dia Europeu de Combate ao Tráfico de Seres Humanos.
O Tráfico de Seres Humanos abrange uma grande diversidade de realidades, tais como a migração, o crime organizado, a exploração sexual e laboral, as assimetrias endémicas entre os países mais desenvolvidos e os mais carenciados, questões de género, direitos humanos, quebra de suportes familiares e comunitários.

Igualdade de Género


Vídeo Produzido para a
Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG)

É na área da tomada de decisão que o crescimento da presença das mulheres se tem produzido a um ritmo mais lento. Nesta matéria, são fracos os progressos registados ao longo de 30 anos de democracia. Permanece um fosso entre o contributo das mulheres para o desenvolvimento do País e a possibilidade que lhes é dada de tomar parte das decisões que as afectam e que afectam toda a sociedade.
Permanecem mecanismos que contribuem para a sua exclusão social e que impedem que a igualdade consagrada na lei possa ter os reflexos correspondentes na prática.

Seminário “Igualdade de Género: Mitos e Factos”




O Projecto Sinergias, promovido pela Associação Famílias e financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH), eixo 7 (Igualdade de Género), tipologia 7.3 (Apoio Técnico e Financeiro às Organizações Não Governamentais/Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género) organizou no dia 30 de Dezembro, pelas 14h30, no auditório do Instituto Português da Juventude, em Braga, um Seminário cujo principal objectivo foi dar a conhecer as diferenças entre mulheres e homens nos diversos domínios da vida social e responder à necessidade de eliminar os estereótipos e as práticas que atentam contra o Princípio da Igualdade de Género.
O evento contou com a presença de várias Instituições, designadamente: o Centro Social e Paroquial de Vieira do Minho, a Associação Juvenil Aldeia Activa, a Associação para o Desenvolvimento dos Interesses de Vila Nova de Sande, a Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Vale d’ Este e a Associação Horizontes Sociais.
Regina Silva, técnica do Projecto Sinergias, referiu a importância deste tipo de eventos uma vez que “o conhecimento daquelas diferenças é relevante para que se consiga determinar as mudanças que ainda devem ser operadas em matéria de Igualdade de Género”.

Daniela Monteiro, docente da Faculdade de Ciências Sociais da UCP Braga, e oradora neste Seminário, apresentou uma comunicação subordinada ao tema: “(Des)igualdades de género: reflectindo a divisão das tarefas domésticas”. No decorrer da sua intervenção levantou uma questão estruturante: “Porque razão, hoje em dia, permanece a necessidade de discutirmos as questões relacionadas com a Igualdade de Género?” Dois dos argumentos apresentados tinham a ver com a força dos estereótipos de género que continuam, ainda, a ser determinantes sendo, por isso, fundamental combate-los em todas as áreas, particularmente, na educação e formação, na saúde, no mercado de trabalho, desporto, cultura e comunicação social, como também nos domínios da vida política e pública. Segundo a oradora, o outro argumento a ter em linha de conta é a reduzida participação das mulheres na esfera pública o que contribui em grande parte para a permanência das desigualdades entre homens e mulheres. Como exemplo destas desigualdades está a distribuição (pouco equitativa em muitos casos) das tarefas domésticas. Foi referido que se antes do século XX a mulher era a “fada do lar”, “esposa e mãe”, a partir do início deste mesmo século a mulher entrou no mercado de trabalho, surgindo em espaços que até então estavam dominados pela esfera masculina. Mas tais transformações não resultaram numa passagem de um papel para o outro, mas sim num acumular de papéis (que não constituiria problema caso houvesse uma distribuição equitativa das tarefas domésticas) por isso se fala hoje na “dupla jornada de trabalho da mulher” (que tem um emprego e quando chega a casa tem as lides domésticas a seu cargo).
Daniela Monteiro apontou alguns FACTOS que sublinham a importância da promoção da Igualdade de Género:
- De acordo com o Relatório sobre Violência Doméstica (1º semestre de 2009), publicado pela Direcção Geral de Administração Interna, no passado mês de Novembro, em média, foram recepcionadas no primeiro semestre de 2009, 2433 participações por mês (mais 262 que no período homólogo de 2008), o que corresponde a uma média de cerca de 81 queixas por dia (mais 9 do que no 1º semestre de 2008). Importa ressalvar que 85% das vítimas de violência doméstica foram mulheres e que mais de metade destas encontrava-se no grupo etário dos 25 aos 45 anos (53,7%). Quanto às habilitações literárias das vítimas 72,8% possuía habilitações literárias iguais ou inferiores ao 9º ano e 27,2% possuía habilitações ao nível do ensino secundário ou superior. A violência doméstica resulta, entre outros factores, do desequilíbrio de poder entre os géneros, muitas vezes perpetuado por estereótipos que legitimam aqueles actos violentos.
- No primeiro semestre de 2009 foram registados 6 casos em que da situação de violência resultou a morte da vítima (2 registados pela GNR e 4 pela PSP), como refere o Relatório sobre Violência Doméstica anteriormente citado.
- Em Portugal, um número expressivo de mulheres trabalha a tempo inteiro. Contudo, continua a atribuir-se àquelas a responsabilidade pela execução das tarefas domésticas. A junção destes dois aspectos faz com que as mulheres sintam muitas vezes dificuldade em conciliar a vida profissional com a vida familiar.
- A feminilização da pobreza é, também, uma realidade. De facto, os dados de diversas investigações indicam que o fenómeno da pobreza afecta mais as mulheres do que os homens. São diversos os aspectos que concorrem para agravar a pobreza nas mulheres: salários em média mais baixos, maior incidência do desemprego entre as mulheres, menor protecção social devido a uma participação mais frágil na actividade económica. Daniela Monteiro acrescentou, ainda, que o facto de as mulheres terem uma maior esperança média de vida, relativamente aos homens, promove situações de precariedade económica e social na velhice, na população feminina.
- A representação mais notória das mulheres nas famílias monoparentais explica, em parte, o fenómeno da feminilização da pobreza.
- A educação contínua a perpetuar estereótipos que reforçam padrões de comportamento para rapazes e raparigas, persistindo na sua hierarquização e, desta forma, contribuindo para intensificar a desigualdade entre cidadãos e cidadãs.
- Não se pode alienar a gravidade do problema do tráfico de seres humanos, assim como a sua dimensão de género, fazendo das mulheres vítimas de redes criminosas de exploração sexual e violência.
Daniela Monteiro apontou alguns FACTOS que revelam o trabalho efectuado no âmbito da promoção da Igualdade de Género, em Portugal:
- O alargamento da rede de equipamentos sociais, designadamente creches, centros de dia, lares de terceira idade, veio facilitar a conciliação entre a vida familiar e a vida profissional.
- Aprovação da Lei da Paridade. A lei fixa em um terço a representação mínima para ambos os sexos nas listas eleitorais e determina a impossibilidade de apresentação, na ordenação das listas, de mais de dois candidatos do mesmo sexo colocados consecutivamente.
- Conciliação da vida familiar e da vida profissional. Aumentou para 10 dias a licença obrigatória para o pai, aquando do nascimento de filho. Criou-se uma licença adicional opcional, desde que gozada simultaneamente pelos dois pais.
- Combate à violência doméstica: alargamento da rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica, com núcleos de atendimento em todos os distritos e aprovação da lei contra a violência doméstica.
- Fim das discriminações de género na carreira militar.
- Reforço do apoio público às iniciativas de promoção da igualdade de género. O Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) aumentou significativamente o apoio financeiro às políticas de igualdade de género.
Benedita Aguiar, Coordenadora do Projecto Sinergias, deu a conhecer algumas das acções que têm vindo a ser desenvolvidas no âmbito daquele, designadamente os vídeos pedagógicos com componente interactiva, a investigação “Dicotomia e Separação entre espaço público e espaço privado”, entre outras acções cujo objectivo é, entre outros, promover a Igualdade de Género.
A equipa do Projecto Sinergias agradeceu, de forma especial, à Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género pelo apoio dado ao Projecto, tendo enaltecido o trabalho desta Instituição na promoção da dignidade humana, designadamente no incremento da Igualdade de Género, prevenção da Violência Doméstica e combate ao Tráfico de Seres Humanos.

Contra a Violência Doméstica - Irmãos Verdades



O Projecto Sinergias promovido pela Associação Famílias participou no Mega Piquenique que decorreu no Parque da Pasteleira (Porto), no passado dia 2 de Agosto.Foi neste enquadramento que o Projecto Sinergias divulgou as iniciativas realizadas no combate à violência doméstica e, em conjunto com a banda Irmãos Verdades, com as cantoras Nicole Diva e Marlene, realizou um spot publicitário que visa salientar a gravidade daquele fenómeno social, incentivando as vítimas a denunciar situações de violência doméstica.

Acção de Divulgação – RTP1


1ª Parte


2ª parte




A apresentação do Projecto Sinergias na RTP1, nomeadamente no Programa Praça da Alegria, consistiu, numa primeira fase, na contextualização do surgimento do Projecto e desenvolvimento dos seus fundamentos. Pela voz da coordenadora do Projecto Sinergias, Drª Benedita Aguiar (Psicóloga), foi feita uma abordagem às repostas sociais para as problemáticas que o projecto trata. Numa segunda fase foi apresentado um testemunho de uma vítima de violência doméstica – acompanhada pela Associação Famílias.
Durante todo o programa estiveram expostos trabalhos, realizados por estudantes e formandos (as) de escolas e entidades formadoras de Braga, que procuram, de forma artística, retratar e dar visibilidade aos fenómenos sociais da violência doméstica, tráfico de Seres Humanos e igualdade/desigualdade de género.

O principal objectivo deste tipo de iniciativas é informar e sensibilizar o público geral, especialmente vítimas e agressores/as.